Nacodependências

a bigamia dos sentidos...

quarta-feira, agosto 29, 2007

Noite branca

A lua cheia e a temperatura amena formavam o ambiente ideal para a comemoração do acontecimento mais mediático da noite jagoza – o aniversário do velhinho “Ouriço”; desta vez o 47.º. Ena, tantos!
Em simultâneo e, como acontece todos os anos, por ser a primeira noite de lua cheia do mês de Agosto, o “Jantar das Brancas” decorria na “Toca”, com grande animação.
Dali, todos ao “Café Club”, onde o velho amigo Cenoura viera passar música (finalmente ouvia-se, outra vez, boa música na Ericeira!) para presentear as brancas – e, já agora, a nós também!
O tradicional fogo-de-artifício estava um espectáculo, iluminando ainda mais o céu.
Finalmente chegados ao aniversariante, a habitual confusão da entrada – mas a antiguidade continua a ser um posto!
E a festa é sempre “a festa”! A enorme tenda, à entrada, ocupando a rua; música; batuques; caras conhecidas (aquelas que só se vêem uma noite por ano – nesta noite!); e os modelitos, tipo baile da paróquia.
Desta vez até houve direito a caloiros, desmaios e pés descalços (no verdadeiro sentido da palavra) – a idade não perdoa!
E, embora a necessidade do uso de algum repelente, o balanço foi positivo. Esperamos por mais, para o ano!

2Beetle
Maricotinha
Peppermint Patty

terça-feira, agosto 28, 2007

PARABÉNS!


segunda-feira, agosto 27, 2007

Para ti...

...amigo, colega, padrinho deste BLOG, o “salvador”, obrigada por tudo!


Para ti, Luke...

“Jamiroquai - Cosmic Girl”

I must've died and gone and to heaven
Cos it was a quarter past eleven
On a saturday in 1999
Right across from where i'm standing
On the dance floor she was landing
It was clear that she was from another time
Like some baby barbarella
With the stars as her umbrella
She asked me if i'd like to magnetise
Do i have to go star-trekkin
Cos it's you i should be checkin
So she lazer beamed me
With her cosmic eyes

(chorus)
She's just a cosmic girl
From another galaxy
My heart's at zero gravity
She's from a cosmic world
Putting me in ecstasy
Transmitting on my frequency
She's cosmic

I'm scanning all my radars
Well she said she's from a quasar
Forty thousand millionlight years away
It's a distant solar system
I tried to phone but they don't list 'em
So i asked her for her number all the same
She said, step in
My transporter so i can teleport ya
All around my heavenly body
Oh, this could be a
Close encounter
I should take care
Not to flounder
Sends me into hyperspace,
When i see her pretty face

(chorus)

Sends me into hyperspace,
When i see her pretty face (8x)
She's just a cosmic girl
From another galaxy
Transmitting on my frequency
Yeah cosmic, oh
Can't you be my cosmic woman?
I need you, i want you to
Be my cosmic girl
For the rest of time...

Luke, vamos sentir a tua falta!

Maricotinha

sábado, agosto 25, 2007

Pró menino e prá menina

Começou na quinta-feira, dia 23 de Agosto, mais um Campeonato de Surf em Ribeira d’Ilhas – desta vez o sub21.
Esperamos que, depois de vencer em águas espanholas, o nosso RBH Jr. dê mais uma alegria à sua terra!

E por falar em surf… Parabéns Saca!

Nós por cá, enquanto a Peppermint se banha no mar de Porto Santo (que inveja!), discutimos o TOP entre “tapas” – está uma tarefa difícil!

Já falta pouco…

2Beetle
Maricotinha

segunda-feira, agosto 20, 2007

Força Luke

Estamos todos a torcer por ti!

quinta-feira, agosto 16, 2007

Então até Novembro!!!

Não será tanto (mas quase)!
Verdade seja dita, mesmo entre quedas, cabeçadas, lavagens de automóveis e banhos de bolinhas de sabão, até que foi bastante divertido.
Deu para matar saudades, houve quem desistisse (ou quase) de certas coisas S-( e até se descobriu novo talento: El Batata ainda vai dar muito que falar!...
Ah! Já nos esquecíamos da nova táctica de acção: nada como mandar o filho na frente, para apalpar terreno… (só mesmo a Pepé!)
E, no final das contas, com a colaboração da Tita, ainda criámos o TOP – esse fica para próximas núpcias, que ainda está a ser estudado e requer a aprovação da 2Beetle.
Continua a contagem decrescente…

Maricotinha
Peppermint Patty

quarta-feira, agosto 15, 2007

Veio com a Nossa Senhora...

Podia ter sido, mas não foi escolhida por catálogo! Conhecemo-la in loco e foi paixão à primeira vista!
Outras ainda vimos depois dela, mas nada que se lhe parecesse. Ela era a nossa cara, era tudo o que queríamos, o concretizar dos nossos sonhos!
E foi assim que, há precisamente um ano, no feriado do quinze de Agosto, no dia da festa da Ericeira, juntamente com a procissão das velas, surgiu, não uma encomenda do estrangeiro, mas a chave da nossa nova casa!
Depois de grande luta, conseguíamos conquistá-la!
Para isso, contámos também com uma preciosa ajuda – quem quer casa, case ou não case, vá à “Casa das Casas”:
Maricotinha

terça-feira, agosto 14, 2007

Parabéns Blue



Não nos esquecemos de ti!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Mas vêm mais...

E avaliando pelo comportamento dos pais, que nem deixam arrefecer o ninho, não devem tardar…
Experimentem o giro que é ter periquitos!

Nova ninhada


Embora pareçam machos, ainda não dá para ter a certeza sobre o sexo das últimas duas crias.
Destinados à Peppermint, os mais recentes periquitos desta família já apresentam bonitas cores: o mais velho é verde e amarelo; o mais novo é todo branco, de peito e cauda azul.
Vão ser um espectáculo!

Os três da vida airada

Da segunda postura resultaram dois machos e uma fêmea. O Tico, o Teco e a Tuca são inseparáveis!
O mais velho é o amarelo, o Tico, que é um grandessíssimo sonso; o do meio é o Teco, que é bonzinho como o pai e brincalhão como a mãe; a menina, a Tuca, azul de cabeça branca (a que está ao meio), é o ai-jesus dos irmãos, principalmente do Tico que já lhe faz grandes investidas – que depravação!!!

Relação incestuosa...

O primeiro rebento foi um macho (à esquerda), verde como a mãe, a quem foi dado o nome de Manjerico.
Também ele já encontrou a sua cara metade, a Bicas. Nada a estranhar, não fosse ela ser mãe da Pinilla e, portanto, sua… avó!
Gandas malucos!!!

Os progenitores

Djaló, o macho amarelo, e Pinilla, a fêmea verde, passam os dias entretidos a… pois… é isso mesmo… E o resultado está à vista!...

Quem quer periquitos?

Quem gostar ou quiser travar conhecimento com estas avezinhas tão engraçadas, é só contactar-nos que, por estas bandas, elas reproduzem-se a jorros!

sexta-feira, agosto 10, 2007

Esta era outra

Cantada tantas vezes às tantas, por becos, esquinas e ruelas da Ericeira, quando voltávamos de “ouriçar” ou depois de, com ela, termos sido corridas da SA pelos Paulos:

Madredeus – “O Ladrão”

Basta-me um segundo
Saio porta fora
Quando o tribunal
Acordar a senhora

E vou ser eu quem conta
Tudo ao sr. polícia
A acordar a esquadra
A trazer a milícia

A porta fechou-se
E ninguém lhe bateu
O senhor ladrão
Nem sequer apareceu

Abriu-se a janela
Veio o jardineiro
Agarrou-se a ela
Não sei o que lhe deu

-Ah mas onde é que estão
As aldeias todas?
Não veio o ladrão,
Já não há pessoas?

A porta fechou-se
E ninguém lhe bateu
O senhor ladrão
Nem sequer apareceu

Oh sr. Sinistro,
Tenha lá cuidado
Que o melhor do mundo
É não ser enganado...

-Ah, mas onde é que estão
As aldeias todas
Não veio o ladrão
Já não há pessoas?

2Beetle
Maricotinha
Peppermint Patty

quarta-feira, agosto 08, 2007

Informação útil

Principalmente agora, que decorre o conturbado mês de Agosto, é sempre bom saber que, se eventualmente precisarmos, podemos contar com um serviço de enfermagem, na Ericeira, que funciona 24 horas por dia.
O “SensesVital”, além de eficiência e simpatia, faz deslocações ao domicílio e tem vários serviços ao nosso dispor.
Portanto, para os “azarados” deste Verão, aqui ficam os contactos:

Parque Residencial S. Sebastião, n.º 4 – Loja, 2655-320 Ericeira;
210992702; 917994636;
sensesvital@hotmail.com

segunda-feira, agosto 06, 2007

Bichos e... bichos!

Foi um dos temas da conversa da noite de sábado, não só sobre os já habituais, tipo aranhas, moscas, melgas, mosquitos, baratas, escaravelhos e outros do género, como também sobre aqueles menos comuns, tipo “aves raras”, “cromos difíceis”, “animais em vias de extinção”…
Eles andam por todo o lado e a Ericeira, como não podia deixar de ser, também tem a sua quota-parte.
Aqui fica a nossa homenagem a alguns desses espécimes:

O Zezé Camarinha jagoz

Não tão “sofisticado” nem concorrido como o modelo original, o nosso amigo “Q” não deixa, de qualquer forma, ficar mal a sua terra. Isso é que é vê-lo correr pelas ruelas do centro, ostentando a sua minúscula tanga e um corpo esbelto (?!) e luzidio. Quando ele passa, revirando os olhos e as pontas do bigode, elas (as tias, só as tias!) caiem-lhe aos pés…

O Castello-Branco jagoz

Não se disfarça com um casamento, mas sim com um alegado curso de medicina. Mas não engana ninguém… Desde o seu amigo “Cat” a danças solitárias em pleno Jogo da Bola (sim, porque copos também é com ele!), tudo nele é ambíguo e caricato. É uma personagem e tanto! Até o nome de florzinha lhe assenta bem… Será que conhece o esternocleidomastóideo?...

O Bin Laden jagoz

Todos tremem à sua chegada (dá cá com cada seca…), mas, até à data, foram só bazófias! Mesmo assim impõe respeito, sempre de arma à cintura e arrepiantes histórias sobre lutas contra mais que muitos. É um herói! E se a coisa der para o torto, sabemos que podemos contar com ele, com a sua solução habitual:
-“Ponho aqui uma granada e pronto!...”

O John Travolta jagoz

Quando tudo se mexe subtilmente (há até quem durma ao embalo da música!), eis que surge o nosso amigo, excêntrico e espontâneo, dando largas à sua imaginação em danças frenéticas e exuberantes. Sem sombra de dúvida, um forte candidato ao Grese III!

O Stevie Wonder jagoz

Só mesmo sendo muito pitosga, para confundir uma mulher com uma “coisa” desdentada e vestida de pelicano!!! Mas, deslizes à parte, o JP é um gajo porreiro.

O Don Juan jagoz

Baixinho e careca, o nosso amigo do “Fogareiro” acha-se o supra sumo da batata! Ele é o maior engatatão das redondezas (quando consegue que o vejam), mas volta sempre para o seu estamine de mãos a abanar!

O Superstar jagoz

Multifacetado, ele é vedeta da TV, sensação da Internet e também comerciante. Isso é que é vê-lo rodeado de “bifas” reles e mal enjorcadas. Ossos dos ofícios… É o PREÇO da fama!

2Beetle
Maricotinha

domingo, agosto 05, 2007

Concurso gastronómico

Não houve votação, nem tão pouco vencedores, mas o já conhecido pâté de atum, a quiche, a saladinha de grão de soja, a mousse de limão e o cremoso bolo de chocolate, a acompanhar o belo do churrasco e, claro, as “inhas”, as “oskas” e até a “caipirágua”, estavam “fabulásticos”!

2Beetle
Maricotinha

sexta-feira, agosto 03, 2007

“E agora, quem é?!”

Foi a música de encerramento tantas vezes em Ribeira, quando “eram os Ramazzotti” a cantá-la…
Nessas famosas noites em que, em tão elaborado recinto, não cabia nem mais um alfinete!
Muito ali se passou: “pacíficas” festas de aniversário; passagens de ano “acolhedoras”; “discretos” Carnavais, em que apenas um estrado saiu partido na sequência de calma dança.
Enfim… quando soava, sabíamos que Ribeira estava a fechar e que era hora de zarpar para a SA.
Curiosamente, também naquele ex-aviário foi o som de encerramento, acompanhando deslizes furtivos até à cabina e pagamentos salvadores com recebimentos forçados…
Durante muito tempo, foi uma das “nossas músicas”!

“Eros Ramazzotti - Se Bastasse Una Canzone”

Se bastasse una bella canzone
a far piovere amore
si potrebbe cantarla un milione
un milione di volte
bastasse già
bastasse già
non ci vorrebbe poi tanto a imparare ad amare di più
se bastasse una vera canzone
per convincere gli altri
si potrebbe cantarla più forte
visto che sono in tanti
fosse così fosse così
non si dovrebbe lottare per farsi sentire di più
se bastasse una buona canzone
a far dare una mano
si potrebbe trovarla nel cuore
senza andare lontano
bastasse già bastasse già
non ci sarebbe bisogno di chiedere la carità
dedicato a tutti quelli che
sono allo sbando
dedicato a tutti quelli che
non hanno avuto ancora niente
e sono ai margini da sempre
dedicato a tutti quelli che
stanno aspettando
dedicato a tutti quelli che
rimangono dei sognatori
per questo sempre più da soli
se bastasse una grande canzone
per parlare di pace
si potrebbe chiamarla per nome
aggiungendo una voce
e un'altra poi e un'altra poi
finche diventa di un solo colore più vivo che mai
dedicato a tutti quelli che
sono allo sbando
dedicato a tutti quelli che
hanno provato ad inventare
una canzone per cambiare
dedicato a tutti quelli che
stanno aspettando
dedicato a tutti quelli che
venuti su con troppo vento
quel tempo gli è rimasto dentro
in ogni senso
hanno creduto cercato e voluto che fosse così

P.S. – Dedicada, também, à Leonor.

2Beetle
Maricotinha
Peppermint Patty

quinta-feira, agosto 02, 2007

Auto-Estrada

Não há qualquer dúvida de que o prolongamento da auto-estrada até à Ericeira será uma mais valia para os moradores e frequentadores da zona (embora com a agravante de que seremos ainda mais “invadidos”, mas enfim... não há bela sem senão!)
É, justamente, para os automobilistas da A8, principalmente para os que utilizam o troço de ligação com a A21, que vai este alerta: cuidado com as obras que ali decorrem! Se vos saltar gravilha para os vidros, não hesitem em parar e em verificar se houve danos.
São as obras e estradas do nosso país! Portugal no seu melhor!
Boa sorte,

Maricotinha

quarta-feira, agosto 01, 2007

Beatriz e Baltazar

Ela, era uma linda e frágil menina fina de Cascais, tratada com grande luxo e requinte, em ambiente sofisticado.
Ele, era jagoz de corpo e alma; criado, ao Deus dará, por essas praias; habituado a mares de águas duras e às intempéries.
Conheceram-se a um sábado, numa linda tarde de Abril (lá pelo ano de 1992), quando ela embarcara em grande viagem – de camioneta, até à Ericeira.
Foi amor à primeira vista! E resolveram ir a banhos; partilhar a mesma casa.
Mas a tragédia aconteceu…
Habituada a palácios de cristal, Beatriz não resistiu ao habitat do seu amado. Começou a definhar e, certa noite, foi encontrada a boiar, tesinha que nem um carapau, nas águas que, tão apaixonadamente, haviam partilhado!
Desesperado, Baltazar ainda tentou o suicídio – resolveu afogar-se mas, sabe-se lá porquê, não conseguiu (devia nadar mesmo bem!)
Resignado com a sua sorte, Baltazar decidiu enfrentar a vida, mesmo sem a sua adorada Beatriz.
E foi assim que, o belo do Balta, lá conseguiu sobreviver. Foi morar para Sintra, onde se acomodou numa casinha e viveu, por muitos anos, sempre às voltas, às voltas, às voltas…
Morreu já ressequido e branco e, imagine-se… dentro de água!
Partidas do destino…

Desculpa, Peppermint! Foi tudo uma questão de meter água…

2Beetle
Maricotinha