Nacodependências

a bigamia dos sentidos...

sexta-feira, junho 03, 2005

No ano passado

por estas bandas, e não só, raros eram os veraneantes que não andavam de Mona Lisa debaixo do braço!
“O Código Da Vinci”, de Dan Brown, tornava-se em um dos maiores sucessos literários de vendas de todos os tempos.
Para os, certamente, poucos que ainda não tiveram oportunidade de o desfrutarem, aqui fica um lamiré:

“O Código Da Vinci” mistura história da arte e religião num fascinante enredo de crime e mistério

(por Sérgio Mota)

O alvoroço em torno de “O Código Da Vinci” tem razão de ser, apesar dos exageros históricos, das iconoclastias de ocasião, das semioses ilimitadas, das citações infinitas, das teses alquímicas, etc. (em um pastiche que às vezes lembra, pela temática, o Umberto Eco de O Nome da Rosa e de O Pêndulo de Foucault). Ainda mais numa época em que as fronteiras entre literatura e subliteratura estão cada vez mais borradas e distintas e que a própria definição do que seria hoje um best-seller escapa da estereotipia das fórmulas.

O Museu do Louvre, em Paris, é o cenário para as aventuras de Robert Langdon, um professor de simbologia religiosa de Havard. Ao lado de uma criptógrafa francesa, ele procura solucionar o assassinato do curador do museu, que deixou uma mensagem cifrada na cena do crime, além de pistas ocultas, disfarçadas engenhosamente, em algumas obras do pintor Leonardo Da Vinci. O assassinato traz a reboque uma sinistra conspiração para revelar um segredo que foi protegido por uma sociedade secreta desde os tempos de Jesus Cristo, cujos membros mais famosos eram, além de Da Vinci, Victor Hugo, Issac Newton e Botticelli.
Para Brown, as pinturas de Da Vinci revelam um simbolismo místico, anomalias e códigos em vias de interpretação, ocultos por trás da superfície da pintura.

Ao misturar ficção e fatos reais com um pano de fundo religioso, para extrair daí uma trama referendada por uma possível verdade histórica, o romance revela os imprecisos limites de tais fronteiras na tentativa de lançar suspeita (a função de ficção no livro) sobre o aspecto sagrado da figura de Jesus Cristo e, por extensão, de toda a instituição católica. É uma teoria da conspiração de viés gnóstico e esotérico (…)

Para este Verão (e já que o Da Vinci II não está previsto) podemos mudar apenas de obra, com o seu sucessor de edição (porém antecessor historial) “Anjos e Demónios”, ou, então, mudar mesmo de autor…

Aqui ficam algumas sugestões;http://www.livrosnet.com

2Beetle
Maricotinha
Peppermint Patty

8 Comments:

  • At 3:36 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Aproveitem agora a Feira do Livro (para quem é de Lisboa)é sempre uma excelente oportunidade para abastecer a biblioteca pessoal com leitura para as férias e não só! Bom fim de semana

     
  • At 6:50 da tarde, Blogger Luke said…

    Não foste tu que deixaste o Da Vinci em qualquer lado???

     
  • At 7:47 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Mas não largam o homem mesmo depois de morto ... dasss

     
  • At 10:26 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    hã hã... Destroce... destroce!!
    Beijos, aqui, ali e acolá!

     
  • At 11:50 da manhã, Anonymous Anónimo said…

    Boa sugestão, angel! Jocas e obrigada pela visita!

    Realmente já perdi um "Da Vinci", mas depressa arranjei outro.

    Eu a destroçar?! Naaaaaaaaaaaaa...

     
  • At 2:19 da tarde, Blogger Eva Gonçalves, PhD Sociology said…

    Tu perdeste um Da Vinci???

     
  • At 2:35 da tarde, Anonymous Anónimo said…

    Mudar de autor?????hummmmmmmmm!!!!Cheira-me ao 2º volume

     
  • At 3:09 da tarde, Blogger Luke said…

    Mas Da Vinci? ;-)

     

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