Nacodependências

a bigamia dos sentidos...

terça-feira, outubro 25, 2005

“Ericeira Velhinha”

Ó Ericeira velhinha
Tens belezas de encantar
As tuas casas branquinhas
E as ondas que tem o mar

Ao passar aqui o Verão
Nesta terra como minha
Trago no coração
Ó Ericeira velhinha

Pescadores nas suas frotas
As marés em Preia-Mar
O voar das gaivotas
Tens belezas de encantar

No oceano vê-se a lua
Nos telhados andorinhas
As lindas montras da rua
As tuas casas branquinhas

Um artista de valor*
Como gosta soube pintar
Esta vila cheia d’amor
E as ondas que tem o mar


Ericeira, Julho de 1985
Serafim Pereira (avô de Maricotinha)

*tributo ao pintor Orlando Morais

Praia de Sao Sebastiao

“Fado da Ericeira”

Perguntei onde pousar
A minha grande canseira
Disse-me alguém junto ao mar
Na praia da Ericeira

Rochedos, ondas, areias
Mar e sol e vida sã
Alvas, espumas e sereias
Cantam o sol da manhã

Praia do Sul, tapete azul
Franjas de arminho
Praia do Norte, leva o recorte
Doce cantinho
São Sebastião, paz solidão
Praia fagueira
Num mundo incerto
É um céu aberto
A Ericeira

O barco é tão estimado
Como no campo a charrua
O mar é campo lavrado
Quanta vez à luz da lua

Nesta terra acolhedora
O barco é tudo, é o pão
E até a Nossa Senhora
Trás um barquinho na mão

(autor anónimo; cantado com a música de “Tudo isto é Fado”; versos cedidos por Luís Fortes)

terça-feira, outubro 11, 2005


E para matar saudades...

sexta-feira, outubro 07, 2005

Boa sorte ARC!

A pizzaria “Pão d’Alho” foi o local escolhido para o jantar de comemoração.
Sim… porque despedidas não são connosco, ainda para mais estando Oxford “aqui” tão perto e Dezembro já aí…
Comemoração, é claro! Comemorar o início desta nova etapa da tua vida, desejando tudo de bom (incluindo o tal British…)
Mas, sempre que precises, estamos por “cá”, ao alcance de um simples gesto – aliás, como sempre!
Beijos amigos das Nacodependentes!

2Beetle
Maricotinha
Peppermint Patty

segunda-feira, outubro 03, 2005

Em tempo de eclipse...

“Uma lenda chinesa conta a história de dois amantes que jamais conseguiram juntar-se. Chamam-se eles a Noite e o Dia. Nas horas mágicas do entardecer e do amanhecer, os amantes tocam um no outro e estão prestes a unir-se, coisa que nunca acontece. Dizem que, se prestarmos atenção, poderemos ouvir os seus lamentos e ver o céu tingir-se de vermelho pela raiva que ambos sentem. A lenda afirma que os deuses acharam por bem conceder-lhes alguns momentos de felicidade e por isso criaram os eclipses, durante os quais os dois amantes conseguem juntar-se e fazer amor…”

in “Quatro Amigos” – David Trueba